"A questão para a qual pretendemos articular neste texto possíveis respostas surge frequentemente na praxis da vida das empresas familiares, sobretudo de menor dimensão. Imaginemos então que a maioria do capital de uma sociedade é detida por marido e mulher (a que passaremos a referir-nos como ascendentes) e que estes pretendem que a empresa societária continue a ser maioritariamente detida por seu filho, e por este explorada, de modo a dar continuidade ao projecto da família. Mas suponhamos também que este filho, pelas mais diversas razões, contraiu avultadas dívidas que o seu património actual não consegue satisfazer..."